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Gimba

Gimba nasceu em Lisboa, e vive na música desde tenra idade, tendo estudado piano com Maria Luísa Eusébio (aos 6 anos), flauta com Matilde Taveira (aos 8), e guitarra com Duarte Costa (aos 14). Mais tarde teve aulas de canto com a saudosa Cristina Castro.

Músico, autor e produtor, começou a compôr e a escrever canções aos 9 anos, e tornou-se profissional, aos 18. Membro fundador dos Afonsinhos do Condado, e padrinho de baptismo dos Xutos & Pontapés, tocou e gravou também com Os Irmãos Catita, tendo-se depois concentrando principalmente no seu trabalho a solo.

Gravou discos e produziu trabalhos de vários artistas, num leque eclético: José Cid, Mário Laginha, Tim, Vicente da Câmara, Maria de Vasconcelos; As Royalettes, (entre outros) tendo participado em registos discogáficos de Dino Meira, André Sardet, Ena Pá 2000 ou Quinta Do Bill. Na sua mansarda de São Bento (o M.E.M. - Melhor Estúdio do Mundo) gravou cantores tão diferentes como Carlão, Maria Rueff,

Mafalda Luís de Castro, Rui Unas, Ana Bacalhau ou Manuel João Vieira. Foi por três vezes o vencedor do concurso “Grande marcha de Lisboa” (2005, 2013 e 2015). Acompanha e é um dos autores de letras e música da Marcha de São Vicente.

Deu a cara e fez a música para programas de televisão (Pop Off; O Cabaret da Coxa; Estado de Graça; Domingo Especial; Donos Disto Tudo;), e também assinou bandas sonoras de programas humorísticos (“O Programa da Maria”; “Paraíso Filmes”; “O Homem que Mordeu o Cão”), e cinema (“O Crime do Padre Amaro”). Na rádio criou a roupagem musical de “Há Vida em Markl” e “O Homem Qiue Mordeu o Cão” (programas de Nuno Markl) e da “Prova Oral” (de Fernando Alvim - desde 2019 também na RTP1), tendo também feito música para teatro, publicidade, empresas, etc

É cooperador da Sociedade Portuguesa de Autores, onde tem registado um acervo de mais de quatrocentas obras. Amante da escrita, fundou e dirigiu o semanário A Folha da Avenida, escreveu crónicas para o jornal (depois revista) Blitz, assinou uma coluna no Jornal do Sporting, e foi também cronista semanal no jornal A Capital. Estudioso compulsivo das vicissitudes do português europeu na escrita de canções, os seus objectivos passam pela publicação de um livro sobre o tema (o primeiro em língua portuguesa!) e pelo ensino da sua arte, fomentando o gosto pela língua e, claro está, npela escrita. Esse trabalho está patente em alguns vídeos que publicou nas suas páginas de Youtube, Facebook ou Instagram.